
Muitas conversas sobre inflação, desemprego, inadimplência, posse de Obama e etc... etc... e etc.
Mas o que mais me chamou à atenção foi um problema que me foi relatado pela maioria dos comerciantes presentes, que é o da questão da falta de moedas para troco.
Como é de conhecimento geral, nós brasileiros abominamos o hábito de carregarmos moedas. E não mais existem novas cédulas de R$ 1, bem como, não existem notas com valores de 1, 5, 10, 25 e 50 centavos.
A quase totalidade das moedas que recebemos termina em um "miaeiro", cofrinho, potinho ou dentro de uma gaveta, se transformando em uma espécie de poupança, só voltando à circular quando o montante atinge um certo valor e é trocado por cédulas.
E é aí que mora o problema. Como as moedas (principalmente de 1 real e de 50 centavos) não circulam, o comércio fica de mãos atadas dependendo da disponibilidade de fornecimento de novas moedas, por parte dos estabelecimentos bancários.
O problema está se tornando tão sério que um dos comerciantes com quem estive conversando, me afirmou que tomou conhecimento (não testemunhou), da existência de um novo tipo de comércio; o da venda de moedas.
Ou seja, o comerciante compra R$ 100, de moedas de 1, 5, 10, 25, 50 centavos e 1 real pagando um valor que varia entre 105 a 107 reais em cédulas.
É como dizia o meu velho pai: "Taí um problema federal".
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