sexta-feira, 3 de julho de 2009

MANSÃO DE R$ 4 MILHÕES NÃO DECLARADA A JUSTIÇA ELEITORAL É A MAIS NOVA DENÚNCIA CONTRA O PRESIDENTE DO SENADO JOSÉ SARNEY

Uma mansão adquirida no ano de 1997 ao banqueiro Joseph Safra e que foi ocultada da Justiça Eleitoral é a mais nova denúncia contra o presidente do Senado José Sarney (PMDB/AP).
Segundo publicou o jornal "O Estado de São Paulo", edição desta sexta-feira (3), a luxuosa mansão situada na Península dos Ministros está avaliada atualmente em R$ 4 milhões, de acordo com consultores da Câmara de Valores Imobiliários de Brasília.
O imóvel está localizado na área mais nobre do Lago Sul de Brasília, na mesma quadra da residência oficial da presidência do Senado, a cerca de 150 metros do Lago Paranoá.
Adquirida no ano de 1997, e quitada no ano seguinte, somente em 2008 a mansão teve sua escritura lavrada e registrada no Cartório de Imóveis.
Na escritura consta que o senador José Sarney possue 50% do imóvel, e o seu filho o deputado federal "Zequinha" Sarney, os outros 50% dos direitos legais do imóvel.
Diferente do senador, o deputado fez constar em sua declaração de bens o direito à metade da mansão.
Sobre a ausência da casa nas declarações registradas na Justiça Eleitoral, a assessoria de Sarney informou ao Estado, por escrito, que ocorreu um "erro do técnico que providencia a documentação do presidente Sarney junto aos órgãos competentes". Afirmou ainda que o imóvel consta das "declarações anuais de Imposto de Renda do presidente, entregues também ao TCU com frequência anual".
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