domingo, 19 de outubro de 2008

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Livro abordará brigas pelo poder, crise empresarial e divisão da família Alves


Filho mais velho do ex-governador Aluízio Alves (foto) revela que desde que saiu da TV Cabugi vive os piores dias de sua vida.

“Lições que aprendi com ele”, é o título do livro de autoria de Aluízio Alves Filho falando sobre a vida do ex-governador Aluízio Alves, seu relacionamento com o pai, as dificuldades das empresas, a participação na política, disputa pelo poder e a divisão da família Alves, que será lançado em Natal no final de novembro.

Primogênito de Aluízio Alves, nascido em Natal em 1945, Aluízio Alves Filho comandou a TV Cabugi e a Tribuna do Norte e foi o principal executivo das empresas do grupo familiar durante vários anos. Exerceu vários cargos públicos e na iniciativa privada, entre eles, chefe de gabinete do Ministério da Administração e da Secretaria da Fazenda do estado do Rio de Janeiro. Trabalhou também no governo Tancredo Neves em Minas Gerais, no Sindicato do Sal e em Corretoras de Seguros, mas o que lhe proporcionou mais satisfação, ressaltou, foi ter sido diretor de futebol de salão do América, em Natal, nos anos 60.

Hoje aposentado pelo INSS, enfrentando problemas de saúde (diabetes e hipertensão), Aluizinho, como é mais conhecido, vive recluso na sua residência no Alto da Candelária onde se dedica ao livro em tempo integral. E se queixa que quando seu telefone toca já sabe quem é: o filho, o advogado Esequias ou cobradores.

Emocionado, e às vezes chorando, ele concedeu a seguinte declaração:

“Estou com 63 anos de idade. Desde que saí da TV Cabugi vivo os piores dias da minha vida. Nos últimos cinco anos vivo uma verdadeira provação. Não me sinto abandonado, mas afastado da família, talvez por causa da minha separação, o que não acontece com Henrique Eduardo e Carlos Eduardo, por exemplo, que também são desquitados e têm outro casamento. Alguns pensam que por ter sobrenome Alves não enfrentamos dificuldades como os demais humanos. Sinto uma saudade que não passa um minuto (choro). Saudade do meu pai e da minha mãe. Nesse livro contarei trechos da minha vida, muitos deles já conhecidos pelo povo de Natal e do Rio Grande do Norte. Outros são relacionamentos com a família Alves, meus irmãos. E algumas coisas com a querida gentinha da Natal de papai. O livro não é de memórias porque papai não gostava desse nome. Conto histórias de um filho de Aluízio Alves, de um líder que hoje não se encontra mais no empresariado e muito menos na política”.

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TEXTO: Zhamara Mettuzza/Jornal de Hoje
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