terça-feira, 25 de agosto de 2009

O LEITOR COMENTA:

- SOBRE A NECESSIDADE DA CONSTRUÇÃO DE ATERRO SANITÁRIO -

Outro assunto que o Ministério Público não pode relaxar é na cobrança para que o poder público tome providências quanto ao lixões. Todos sabem que as soluções para o problema do lixo mais convenientes para nossa região é a “compostagem” ou o “aterro sanitário”. O aterro sanitário torna-se viavelmente econômico para populações acima de 50 mil habitantes. Então Jardim do Seridó, Acari, Carnaúba dos Dantas e Parelhas podiam muito bem fazer um projeto e buscar recursos para construir um aterro comum, que serviria para depositar de maneira segura seus detritos sólidos.
Para mim o local ideal é aquela planície do Serrote, entre Jardim e Parelhas, pois além de ser uma área hoje semideserta, é pouca habitada, tem uma lâmina de solo razoável para movimento de terra e é de fácil acesso, pois o local é a margem da estrada. Até quando haveremos de conviver com todas as doenças causadas por lixões contaminados que carreiam micróbios, bactérias e vírus patogênicos e toda sorte de metais pesados diluídos para nossos reservatórios, prejudicando nossa população pelo consumo direto d’água ou quando consumimos o leite e a carne dos animais contaminados, assim como os peixes e outros alimentos proteínicos.
É desesperador perceber que todos os lixões e esgotos do Seridó oriental contribuem diretamente para contaminar o açude Passagem das Trairas. Eu não me surpreederia se uma pesquisa revelasse que Jardim do Seridó fosse a cidade da região em que mais cresce os casos de cânceres. Provavelmente também casos de doenças de pele e de estômago. Iniciativas como a de um projeto de um aterro sanitário seriam ações que deixariam qualquer gestor na história, mas parece-me que suas competências não percebem que o futuro depende das ações do presente. Será que a luz no fim do túnel está justamente no poder e na lucidez do Ministério Público?
Felizmente ainda percebemos uma chance de nos mantermos otimistas!
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Carlos Fernandes
(via e-mail)
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Um comentário:

Carlos Fernandes disse...

Caro Viegas, não é "PAULO Fernandes" e sim "CARLOS Fernandes", mas se quiser manter a impessoalidade não tem problema, o importante é a mensagem e a discussão que ela possa suscitar!
Obrigado pelo destaque!
Carlos Fernandes
Prof. M.Sc. DEC/CTRN/UFCG