Como era de se esperar, boa parte dos cadernos de política dos jornais brasileiros destacaram as desavenças ocorridas na tarde de ontem no Plenário do Senado. Para muitos senadores, o embate provocado pela chamada Tropa de Choque do presidente Sarney foi um dos piores dias do parlamento brasileiros. Tentaram intimidar o senador Arthur Virgílio não em defesa da ética, mas por chantagem. Várias testemunhas, presentes no plenário, sentiram que as ofensas verbais estiveram a um passo de transformar em agressões físicas. Todos que ousam pedir diretamente a saída de Sarney estão ameaçados por essa tropa que parece utilizar qualquer método para conseguir seus objetivos.
A coluna Panorama Político, de O Globo, cita uma frase do senador José Agripino na qual ele lembra que, neste momento, a saída ou não do presidente Sarney depende do posicionamento da bancada do PT. Na tarde de ontem, a liderança do PT se recusou a endossar um documento, já com 39 assinaturas (entre 81 senadores), pedindo o afastamento de Sarney. Se o PT apoiasse o documento, ele seria subscrito por 45 senadores.
“O papel está pronto para quem quiser assinar. Não se trata de maioria ou minoria, mas da dignidade do Senado”, disse Agripino, referindo-se às declarações do líder do PMDB, Renan Calheiros, que tentou reduzir toda a crise política em uma mera disputa entra a minoria e a maioria da casa.
De acordo com a Folha de S. Paulo, o PT também será responsável pela continuação ou não do processo contra Sarney no Conselho de Ética. Para um recurso contra as tentativas de arquivamento – promovidas pelo senador Paulo Duque (PMDB-RJ) – prosperarem, são preciso oito votos. A oposição já conta com cinco, faltariam os três do PT.
Já o editorial do O Globo critica o senador Sarney por ter afirmado não conhecer Rodrigo Cruz, de quem foi padrinho de casamento. Finalmente, matéria de Leandro Colon, do Estado de S. Paulo, mostra outras possíveis incongruências do discurso de José Sarney com relação às denúncias sobre sua atuação parlamentar. Sarney teria insinuado que as gravações que o flagraram negociando um cargo para o namorado da neta são falsas. Não é o caso, de acordo com o jornal.
A coluna Panorama Político, de O Globo, cita uma frase do senador José Agripino na qual ele lembra que, neste momento, a saída ou não do presidente Sarney depende do posicionamento da bancada do PT. Na tarde de ontem, a liderança do PT se recusou a endossar um documento, já com 39 assinaturas (entre 81 senadores), pedindo o afastamento de Sarney. Se o PT apoiasse o documento, ele seria subscrito por 45 senadores.
“O papel está pronto para quem quiser assinar. Não se trata de maioria ou minoria, mas da dignidade do Senado”, disse Agripino, referindo-se às declarações do líder do PMDB, Renan Calheiros, que tentou reduzir toda a crise política em uma mera disputa entra a minoria e a maioria da casa.
De acordo com a Folha de S. Paulo, o PT também será responsável pela continuação ou não do processo contra Sarney no Conselho de Ética. Para um recurso contra as tentativas de arquivamento – promovidas pelo senador Paulo Duque (PMDB-RJ) – prosperarem, são preciso oito votos. A oposição já conta com cinco, faltariam os três do PT.
Já o editorial do O Globo critica o senador Sarney por ter afirmado não conhecer Rodrigo Cruz, de quem foi padrinho de casamento. Finalmente, matéria de Leandro Colon, do Estado de S. Paulo, mostra outras possíveis incongruências do discurso de José Sarney com relação às denúncias sobre sua atuação parlamentar. Sarney teria insinuado que as gravações que o flagraram negociando um cargo para o namorado da neta são falsas. Não é o caso, de acordo com o jornal.
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