A Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu declarar oficialmente uma pandemia global de "gripe suína" (rebatizada de gripe A H1N1 pela OMS), em uma reunião de emergência realizada nesta quinta-feira, em Genebra, na Suíça. O alerta foi elevado do nível 5 para 6, o máximo na escala.
No Brasil, onde 52 casos foram confirmados, a ministra interina da saúde, Márcia Bassit, afirmou que esse alerta não muda os procedimentos no País e que não há motivo para pânico.
"O vírus não pode ser retido", destacou a diretora da OMS, Margaret Chan. "Decidimos passar da fase 5 para a fase 6 (do alerta)", afirmou em entrevista à mídia.
"O vírus, totalmente novo, se tramite entre humanos", disse, acrescentando que a pandemia era moderada. A declaração, no entanto, não significa que a "gripe suína" esteja mais severa ou causando mais mortes do que antes.
A decisão da OMS foi tomada depois de um grande aumento no número de casos da doença, que foi registrada pela primeira vez em abril, no México, e já afeta 28.774 pessoas em 74 países, com 144 mortes confirmadas.
A decisão da OMS foi tomada depois de um grande aumento no número de casos da doença, que foi registrada pela primeira vez em abril, no México, e já afeta 28.774 pessoas em 74 países, com 144 mortes confirmadas.
De acordo com o mais recente balanço, divulgado pela OMS na última quarta-feira, foram registrados, em apenas dois dias, 2.449 novos casos da gripe - também chamada de gripe A - no mundo, sendo 1.283 no Chile, 173 na Austrália, 33 na Argentina e 331 no Canadá.
O desafio para a OMS agora será conter a ansiedade global que deverá ser provocada pelo anúncio de pandemia e oferecer aconselhamento aos países afetados.
Um porta-voz do órgão disse que cerca de 98% das pessoas afetadas pela "gripe suína" se recuperaram sem a necessidade de tratamento hospitalar.
Gripe no Brasil
A ministra interina da Saúde do Brasil, Márcia Bassit, afirmou no início desta tarde que a alteração no nível de alerta não irá mudar em nada os procedimentos adotados pelo governo brasileiro.
A ministra interina da Saúde do Brasil, Márcia Bassit, afirmou no início desta tarde que a alteração no nível de alerta não irá mudar em nada os procedimentos adotados pelo governo brasileiro.
Márcia confirmou 52 casos da doença foram confirmados no País. Segundo ela, 75% dos casos confirmados (39) foram importados de outros países. Muitos desses pacientes já receberam alta. Segundo a ministra, desde que a Organização alertou pela primeira vez, em 24 de abril, sobre um possível risco de pandemia, o governo brasileiro já vinha adotando total transparência sobre os casos referentes à doença.
“Esta nova situação não muda em nada o procedimento do governo. Desde o início, nós mostramos o números de casos confirmados, descartados, informamos os diagnósticos e tratamento", destacou Márcia em entrevista à mídia.
Ela enfatizou ainda que não há motivo para pânico. "A população pode ficar tranquila. Continuaremos com intensa vigilância”, frizou.
Ela enfatizou ainda que não há motivo para pânico. "A população pode ficar tranquila. Continuaremos com intensa vigilância”, frizou.
O Ministério informou ainda que, para todos os casos, estão sendo realizados busca ativa e monitoramento de todas as pessoas que estabeleceram contato próximo com esses pacientes.
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