terça-feira, 16 de dezembro de 2008

PREFEITO DE SANTA LUZIA (PB) COMETE SUICÍDIO


O Hospital Unimed, de João Pessoa, confirmou por volta das 18h15 a morte do ex-deputado estadual e atual prefeito de Santa Luzia, o médico Antonio Ivo de Medeiros (PSDB), de 65 anos.
Ele atentou contra a própria vida atirando no peito na tarde desta terça-feira (16) dentro de uma sala que serve ao secretário-adjunto da Casa Civil do Estado, Silvestre Almeida, na sede da Controladoria Geral do Estado (CGE), na Capital.
A CGE ocupa o prédio da antiga Agência Epitácio Pessoa do Paraiban. Não há informações claras sobre as circunstâncias, motivos e momentos que antecederam o ato de Antônio Ivo, inicialmente e vagamente atribuído ao extremo nervosismo que aparentava ao chegar ao local.
Nos bastidores, comenta-se que o suicídio estaria relacionado a dívidas que Antônio Ivo teria contraído em jogo ou em razão de desorganização das finanças pessoais e domésticas.
A Polícia Militar foi chamada ao local e uma ambulância, supostamente do Samu, teria socorrio Antônio e o levado para o Unimed, onde recebeu atendimentos de urgência que não foram suficientes para salvá-lo.
Antônio Ivo exercia o seu segundo mandato como prefeito de Santa Luzia. O primeiro, no começo dos anos 80, terminou com a sua cassação pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Ele não tentou a reeleição para um segundo mandato, porque tinha um acordo político com o grupo do senador Efraim Morais (Dem), através do qual cederia a vez para o deputado Ademir Morais, eleito prefeito de Santa Luzia, pelo Democratas, em outubro deste ano.
.........................
TEXTO & FOTO:
.................................................

Um comentário:

ZÉ DE LOLA disse...

http://poetazedelola.blogspot.com
POETA ZÉ DE LOLA: CIDADE: EQUADOR RN.

POESIA:
CONVERSANDO COM OS PÁSSAROS.

I
Mim diga o motivo
Conseqüência ou razão
Algum crime eu pratiquei?
Ou serei algum ladrão?
Se não sou um delinquente
Mim diga aí seu demente
Por que estou na prisão?
II
Existem organizações
Pra cuidar dos animais,
Mas permite uma licença
Veja só o que se faz
Você paga um tostão
O bicho vai pra prisão
Não se solta nunca mais.
III
Não há motivo qualquer
Que possa justificar
Tirar nossa liberdade
Que a natureza nos dá
É uma grande covardia
Praticada dia a dia
Quando isso vai parar?
IV
Ninguém por preço nenhum
Quer que viver engaiolado
Até mesmo um criminoso
Contrata um advogado
Pra fazer sua defesa
E às vezes com sutileza
Ele solta um culpado.
V
“Coloque-se” em nosso lugar
Use sua consciência
Fique preso numa gaiola
Faça uma experiência
Pra burrice tem limite
Por que você não admite
Essa sua incoerência?
VI
O pássaro vive feliz
Em seu habitat natural
Os homens ignorantes
Que gostam de fazer mal
Tira sua liberdade
E esta imbecilidade
Eles acham que é normal.
VII
Se eu fosse funcionário
Da defesa ambiental
Ficaria muito triste
Por ver como é natural
O crime que é praticado
Como está sendo depredado
O nosso reino animal.
VIII
Oh! Como seria bom
Que o homem se ligasse
Respeitasse a diferença
Que existe em outra classe
Depredar a natureza
É uma indelicadeza
Seria bom que mudasse