quarta-feira, 21 de maio de 2008

ELEIÇÕES 2008: A GUERRA DOS POTIGUARES

Em matéria de política, nenhum novo fato é capaz de me causar espanto.
Negociatas, conchavos, traições, "sabedorias" e outras ações - infelizmente - fazem parte desta atividade digamos: "nobre".
Mas existem coisas que ainda conseguem ultrapassar o limite do que considero lógico.
Me refiro à provável aliança entre duas "nações", antes radicalmente antagônicas na chamada guerra política potiguar, e que de repente estão em vias de fumarem o cachimbo da paz.
De um lado... a cacique Wilma, representando a nação Faria e parte da nação Maia. Do outro... o povo Alves, representado pelos "pajés" Garibaldi e Henrique, sucessores do falecido "feiticeiro" Aluizio Alves.
Com o objetivo de juntos chefiarem estas terras potiguares, as duas nações utilizam os seus índios - perdão - eleitores, como guerreiros da Guerra dos Potiguares.
No final, após as refregas que acontecerão, a vitória será apenas da velha, e dos velhos caciques.
Já os índios - perdão mais uma vez - eleitores, continuarão querendo apito!
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Um comentário:

Anônimo disse...

Em Carnaúba a eleição gira em torno dos "bicudos" e "bacurais", ou seja, o candidato prestando ou não o povo segue a bandeira vermelha ou a verde. Infelizmente, a imensa maioria da população vota nesse sentido e, ao meu ver, não haverá alteração nesse quadro pelo menos daqui a uns 20 anos ou mais, pois o setor de Educação do município funciona de modo muito precário, bastando observar o resultado dos vestibulares dos jovens que só estudam em Carnaúba. É interessante para os políticos que o povo permaneça alienado, pois só assim terão as pessoas dependentes e subordinadas ao sistema.