Em razão da importância do fato, reproduzo abaixo uma matéria que escreví - e postei, na data de 01 de janeiro de 2008 (às 01:51 horas), no antigo Blog do Bira Viegas, quando o mesmo ainda era publicado no Portal iG, sobre o transcurso do centenário de nascimento do Monsenhor Walfredo Gurgel, que ocorre neste ano em curso.
Vale salientar que já estamos nos aproximando do meio do ano e até esta data nada foi feito, nem mesmo publicado, em relação ao assunto.
Vale salientar que já estamos nos aproximando do meio do ano e até esta data nada foi feito, nem mesmo publicado, em relação ao assunto.
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Neste exato momento estou "escrevendo estas mal traçadas linhas", para alertar às nossas autoridades e aos nossos conterrâneos um acontecimento que deverá merecer toda a divulgação - e principalmente, deverá ser motivo de grandiosas e justas homenagens por todo este ano que agora se inicia.
O climax desse acontecimento ocorrerá no dia 02 de dezembro, quando se completará o centenário de nascimento do Monsenhor Walfredo Gurgel.
Nascido em Caicó - RN, era filho de do professor Pedro Gurgel do Amaral e da parteira e doceira Joaquina Dantas Gurgel (mãe Quininha).
Teve um infância normal, igual à todos os meninos da sua época.
O menino Walfredo sempre demonstrou vontade de se tornar padre. E com a morte do seu
genitor, às condições financeiras da família atingiram um ponto crítico e Walfredo teve que vender frutas.
Com muito esforço concluiu o curso primário.
Excelente aluno, consegue junto ao Bispo de Caicó, Dom José Pereira Alves, o seu ingresso no Seminário de São Pedro. Em seguida, obtém uma bolsa de estudos em Roma, onde cursa Filosofia e Teologia.
No ano de 1931, se ordena padre e retorna ao nosso País, onde assume o cargo de Diretor do Seminário de São Pedro.
Posteriormente é nomeado vigário de Acari e em seguida, vigário de Caicó.
Poliglota, tendo herdado do pai à vocação para o magistério, funda no ano de 1942, o Ginásio Diocesano (atual CDS), sendo seu primeiro diretor e destacado professor.
Apreciador de bandas de música, era também um entusiasta do futebol e do vôlei.
No ano de 1946, toma gôsto pela política partidária e à convite de Georgino Avelino, se filia ao Partido Social Democrático (PSD), onde consegue se eleger deputado federal constituinte.
Na eleição seguinte concorre à reeleição e só consegue alcançar a primeira suplência.
Em 1954, não concorre à nenhum cargo eletivo.
Já no ano de 1958, volta a tentar novamente o cargo de deputado federal e novamente fica na suplência.
Finalmente no ano de 1960 - atendendo um convite de Aluízio Alves - obtém um novo êxito político, ao se tornar vice-governador do próprio AA, quando derrotam Djalma Marinho (candidato ao governo, com apoio de Dinarte Mariz), e Vingt Rosado (candidato a vice-governador), na memorável campanha da"Cruzada da Esperança", onde Aluízio se tornou o "cigano feiticeiro" e Monsenhor Walfredo "o padre".
Em 1964, mesmo exercendo o cargo de vice-governador (na época a legislação eleitoral permitia), concorre ao Senado e é eleito.
Em 1966, disputa o governo do Estado na sucessão de Aluízio, e com o apoio do mesmo, consegue se eleger derrotando Dinarte Mariz.
Realiza um governo de poucas obras físicas mas de muitas obras sociais, sempre primando pela austeridade e respeito ao dinheiro público.
Ao concluir o seu mandato, se afasta da política e realiza uma viagem.
No dia 03 de outubro de 1971, se submete a uma série de exames médicos, onde é constatado ser portador de um câncer de pulmão, provavelmente em razão do vício do tabagismo.
No dia 03 de novembro do mesmo ano, após sofrer uma parada cardíaca Monsenhor Walfredo Gurgel, falece em Natal - RN.
Seu corpo é transladado para Caicó, onde hoje repousa os seus restos mortais.
O climax desse acontecimento ocorrerá no dia 02 de dezembro, quando se completará o centenário de nascimento do Monsenhor Walfredo Gurgel.
Nascido em Caicó - RN, era filho de do professor Pedro Gurgel do Amaral e da parteira e doceira Joaquina Dantas Gurgel (mãe Quininha).
Teve um infância normal, igual à todos os meninos da sua época.
O menino Walfredo sempre demonstrou vontade de se tornar padre. E com a morte do seu
genitor, às condições financeiras da família atingiram um ponto crítico e Walfredo teve que vender frutas.
Com muito esforço concluiu o curso primário.
Excelente aluno, consegue junto ao Bispo de Caicó, Dom José Pereira Alves, o seu ingresso no Seminário de São Pedro. Em seguida, obtém uma bolsa de estudos em Roma, onde cursa Filosofia e Teologia.
No ano de 1931, se ordena padre e retorna ao nosso País, onde assume o cargo de Diretor do Seminário de São Pedro.
Posteriormente é nomeado vigário de Acari e em seguida, vigário de Caicó.
Poliglota, tendo herdado do pai à vocação para o magistério, funda no ano de 1942, o Ginásio Diocesano (atual CDS), sendo seu primeiro diretor e destacado professor.
Apreciador de bandas de música, era também um entusiasta do futebol e do vôlei.
No ano de 1946, toma gôsto pela política partidária e à convite de Georgino Avelino, se filia ao Partido Social Democrático (PSD), onde consegue se eleger deputado federal constituinte.
Na eleição seguinte concorre à reeleição e só consegue alcançar a primeira suplência.
Em 1954, não concorre à nenhum cargo eletivo.
Já no ano de 1958, volta a tentar novamente o cargo de deputado federal e novamente fica na suplência.
Finalmente no ano de 1960 - atendendo um convite de Aluízio Alves - obtém um novo êxito político, ao se tornar vice-governador do próprio AA, quando derrotam Djalma Marinho (candidato ao governo, com apoio de Dinarte Mariz), e Vingt Rosado (candidato a vice-governador), na memorável campanha da"Cruzada da Esperança", onde Aluízio se tornou o "cigano feiticeiro" e Monsenhor Walfredo "o padre".
Em 1964, mesmo exercendo o cargo de vice-governador (na época a legislação eleitoral permitia), concorre ao Senado e é eleito.
Em 1966, disputa o governo do Estado na sucessão de Aluízio, e com o apoio do mesmo, consegue se eleger derrotando Dinarte Mariz.
Realiza um governo de poucas obras físicas mas de muitas obras sociais, sempre primando pela austeridade e respeito ao dinheiro público.
Ao concluir o seu mandato, se afasta da política e realiza uma viagem.
No dia 03 de outubro de 1971, se submete a uma série de exames médicos, onde é constatado ser portador de um câncer de pulmão, provavelmente em razão do vício do tabagismo.
No dia 03 de novembro do mesmo ano, após sofrer uma parada cardíaca Monsenhor Walfredo Gurgel, falece em Natal - RN.
Seu corpo é transladado para Caicó, onde hoje repousa os seus restos mortais.
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Nota: Esta matéria fará parte do livro que publicarei brevemente.
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2 comentários:
Vc. tem toda razão.
Homenagear um vulto ilustre da nossa cidade, ninguem homenageia.
Se fosse prá derrubar, Caicó já tinha contratado até um trio eletrico.
Um ex-diocesano.
Ex-diocesano está com toda razão.
Caico só dá valor a politico que gosta de cahorrada.
PoliticoS sério como o monsenhor Walfredo e seu Manoel Torres aqui não tem vez.
CAICOENSE
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