Natal/RN - Acontecerá às 18h30m desta quinta-feira (5), no Cinemark Midway (4º. piso) o lançamento do livro de crônicas do jornalista Alex Medeiros.
"De Mocinhos e Super Heróis", narra nos anos 1970, o centro da infância no bairro das Quintas, Zona Oeste de Natal, que era o Cinema São José. Um mundo de celulóide e papel, regido por figuras mitológicas prosaicamente estampadas em rolos de filmes, histórias em quadrinhos e álbuns que transformavam as áreas adjacentes ao cinema em ruidosa bolsa de valores lúdicos.
As moedas correntes eram fotografias, pôsters, revistas e figurinhas, trocadas, vendidas e compradas com a mesma sofreguidão dos grandes dinheiristas que regulam os ritmos do capitalismo. Um dos mais ativos operadores era Alex Medeiros, que revela nestas crônicas todas as faces das paixões que o acompanham há 50 anos de vida e 20 de escrita: os filmes e as histórias em quadrinhos.
De Mocinhos e Super-heróis é um livro precioso, pelo que diz sobre os seus temas, especialmente as HQs, ainda de escassa bibliografia nas paragens amenas da crônica. E é precioso também pelo que apenas sugere, em rendição voluntária ao melhor parâmetro da grandeza de um indivíduo: a quantidade de brinquedos acumulados.
Brinquedos materiais, que alimentavam desejos ou fantasias, e outros mais importantes, imensuráveis por qualquer padrão monetário: as lembranças que formam no menino o homem que se recusa a deixar o reino mítico. É uma viagem sem The End, porque nesse reino não valem as leis que regulam o tempo e o espaço. Aqui, a lei é uma só: a da poesia. Não da poesia que se faz com palavras, mas a lei da poesia que as palavras evocam.
As moedas correntes eram fotografias, pôsters, revistas e figurinhas, trocadas, vendidas e compradas com a mesma sofreguidão dos grandes dinheiristas que regulam os ritmos do capitalismo. Um dos mais ativos operadores era Alex Medeiros, que revela nestas crônicas todas as faces das paixões que o acompanham há 50 anos de vida e 20 de escrita: os filmes e as histórias em quadrinhos.
De Mocinhos e Super-heróis é um livro precioso, pelo que diz sobre os seus temas, especialmente as HQs, ainda de escassa bibliografia nas paragens amenas da crônica. E é precioso também pelo que apenas sugere, em rendição voluntária ao melhor parâmetro da grandeza de um indivíduo: a quantidade de brinquedos acumulados.
Brinquedos materiais, que alimentavam desejos ou fantasias, e outros mais importantes, imensuráveis por qualquer padrão monetário: as lembranças que formam no menino o homem que se recusa a deixar o reino mítico. É uma viagem sem The End, porque nesse reino não valem as leis que regulam o tempo e o espaço. Aqui, a lei é uma só: a da poesia. Não da poesia que se faz com palavras, mas a lei da poesia que as palavras evocam.
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FONTE:
Stella Dantas
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